Estiagem 2024: Saúde Estadual realiza mapeamento dos impactos junto aos municípios
Essa ação faz parte da intensificação da estratégia de preparação, vigilância e resposta aos impactos da estiagem no Amazonas
Com a finalidade de identificar as principais doenças e agravos decorrentes da estiagem, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM), por meio da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), está intensificando suas ações de preparação, vigilância e resposta junto às secretarias municipais de saúde. A orientação consta na nota técnica nº36/2024 e https://encurtador.com.br/mH4sg.
A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, ressalta que a ação faz parte do planejamento executado pelo Governo do Amazonas, para monitorar e reduzir os impactos da estiagem, em especial junto à população mais vulnerável. “Com o mapeamento realizado pela FVS vai ser possível monitorar as principais doenças e agravos e traçar estratégias resolutivas de apoio aos municípios”, destaca.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, explica que o mapeamento de risco é uma análise realizada pela FVS-RCP com base nas informações preenchidas pela vigilância em saúde municipal, levando em consideração as especificidades de cada território. “As secretarias municipais de saúde estão sendo orientadas a inserir essas informações para que o Estado, no âmbito da vigilância em saúde, possa direcionar as ações de acordo com o panorama local, compreendendo as diferenças no impacto da estiagem dentro da mesma região”, afirma a diretora.
De acordo com o responsável pelas ações de Planejamento, Emergências em Saúde Pública e Ações Estratégicas da FVS-RCP, Augusto Zany, o documento disponibiliza outros canais direto de comunicação com a instituição. “Mantemos uma vigilância ativa junto às cidades atingidas pela estiagem, e diante deste diagnóstico local é possível apoiar com estratégias diferenciadas”, ressalta o diretor.
Decretos
O Decreto de Situação de Emergência alcança as cidades das Calhas do Juruá (Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati, Eirunepé, Carauari e Juruá), Purus (Pauini, Lábrea, Tapauá, Beruri, Canutama, Boca do Acre) e Alto Solimões (Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá e Tonantins), já afetadas pela vazante.
E o Decreto de Situação de Emergência Ambiental abrange, no momento, 22 cidades da região sul e da Região Metropolitana de Manaus. Durante a vigência do decreto fica proibida a prática de fogo, com o sem uso de técnicas de queima controlada nas seguintes cidades: Apuí; Novo Aripuanã; Manicoré; Humaitá; Canutama; Lábrea; Boca do Acre; Tapauá; Maués; Manaus; Iranduba; Novo Airão; Careiro da Várzea; Rio Preto da Eva; Itacoatiara; Presidente Figueiredo; Manacapuru; Careiro Castanho; Autazes; Silves; Itapiranga; e Manaquiri.