Defesa Civil Am encerra Brigada de Emergência em Tefé com simulado de acidente aeroportuário

Um simulado de situação de emergência aeroportuário com múltiplas vítimas marcou neste sábado, 26, o encerramento da 3ª Brigada de Emergência do Estado do Amazonas, no município de Tefé, realizada pelo Subcomando de Ações de Defesa Civil (Subcomadec). Durante uma semana o órgão capacitou 150 voluntários de Defesa Civil, que vão atuar em situações de emergência de natureza humana, natural ou tecnológica na região do Médio Solimões, abrangendo os municípios de Coari, Tefé, Japurá, Carauari, Fonte Boa, Maraã, Uarini, Alvarães, Jutaí e Juruá.

“A área do Médio Solimões é considerada vulnerável porque concentra dois grandes polos de exploração de petróleo e gás”, enfatizou o Secretário Executivo do Subcomadec, Roberto Rocha.
Durante a entrega de certificados, o orador da turma, Armando Attos,42, disse saber agora o verdadeira missão de um voluntário. “Salvar vidas é o nosso objetivo e agora temos técnica para isso”, enfatizou.

O Médio Solimões é ainda uma região propícia à ocorrência de enchente, estiagem, incêndio florestal, vendaval e desbarrancamento.
Essa é a 3ª. Brigada de Emergência realizada pelo órgão em 2011. Além das instruções de salvamento terrestre e aquático, combate a incêndio, evacuação de ambiente, primeiros socorros, instalação de barracas e manuseio de equipamentos, ministradas por técnicos da Defesa Civil, a novidade desta edição foi a técnica de Identificação de Vítimas de Desastres (DVI),  ministrada por um médico legista do Instituto Médico Legal de Manaus (IML).    

“Nós capacitamos os brigadistas para que em situações de emergência com vítimas, possam também ter técnicas de preservação dos cadáveres, até a chegada de um profissional da área”, complementou Roberto Rocha.     

                        
 300 Brigadistas já estão atuando nas regiões do Alto Solimões e Baixo Amazonas

No primeiro semestre de 2011, o Subcomadec formou 150 voluntários nas regiões do Alto Solimões, área de tríplice fronteira (Brasil, Peru e Colombia), e mais 150 no Baixo Amazonas, área considerada vulnerável pelo índice de ocorrências do fenômeno de terras caídas.
Na região do Alto Solimões, os brigadistas, entre eles peruanos, estão prontos para atuar em situações de emergência na parte brasileira e quando necessário nos países vizinhos.

“Devido à influência hidrológica do Peru, onde nasce o rio Amazonas, a região do Alto Solimões é a primeira a sofrer os impactos dos processos naturais, como enchentes e vazantes. Por isso é importante que a população esteja preparada”, finalizou o Secretário Roberto Rocha.