Governo do Amazonas compartilha com Defesa Civil de Rondônia ações de proteção civil frente às mudanças climáticas

A equipe da Defesa Civil de Rondônia veio até o Amazonas para conhecer de perto as iniciativas implementadas pelo órgão do estado

As estiagens de 2023 e 2024, as mais severas já registradas na região amazônica, trouxeram impactos para o meio ambiente e para as comunidades locais. Diante da gravidade da situação, o Governo do Estado do Amazonas implementou diversas ações de resposta e recuperação, destacando-se no cenário nacional pelas suas iniciativas.

Reconhecendo a importância da atuação da Defesa Civil do Amazonas em situações de crise climática, a Defesa Civil de Rondônia visitou as instalações do órgão para conhecer de perto suas frentes de ação. Durante o encontro, que aconteceu entre os dias 23 e 30 de setembro, as equipes trocaram experiências e compartilharam informações, com o objetivo de fortalecer as medidas de enfrentamento a desastres naturais.

“A troca de experiências entre as Defesas Civis é muito importante para o fortalecimento das nossas estratégias de enfrentamento a desastres naturais. Esse tipo de cooperação nos permite não só aprimorar nossas ações de resposta imediata, mas também desenvolver soluções de longo prazo, adaptadas às realidades locais” disse o secretário executivo de Defesa Civil, coronel Máximo.

Entre os tópicos debatidos estavam a integração de plataformas de monitoramento e gestão de riscos, termos de cooperação entre as Defesas Civis e ferramentas de coleta e base de dados. Essas ferramentas facilitam a tomada de decisões assertivas, além de permitir o acompanhamento contínuo das condições em tempo real, contribuindo para ações de prevenção e mitigação dos danos às populações afetadas.

O coordenador da Defesa Civil de Rondônia, coronel Jaime Fernandes, o trabalho dos agentes da Defesa Civil do Amazonas. “O que mais nos chamou atenção foi a eficiência e a dedicação da equipe da Defesa Civil do Amazonas, o comprometimento dos profissionais que atuam na linha de frente foram inspiradores, mostrando o impacto positivo que um trabalho bem estruturado pode ter na comunidade. Um exemplo disso, é o Programa Água Boa que leva saúde, água potável e esperança para as comunidades afetadas pela seca severa”, ressaltou o coordenador.

O projeto Água Boa instala sistemas de captação e tratamento de água capazes de produzir até 5.000 litros diários, com uma vida útil de até dez anos. Essa solução prática e de baixo custo promove saúde e bem-estar nas comunidades atendidas.

Outro destaque foi o Sistema de Proteção e Defesa Civil do Amazonas (Sispdec), uma plataforma integrada para coleta, análise e compartilhamento de informações sobre desastres naturais e emergências. Também foi discutido o Fundo Estadual de Proteção e Defesa Civil (Fepdec), criado pela Lei nº 5.820 e regulamentado pelo Decreto nº 45.509, que amplia a capacidade do Governo do Amazonas de investir em ações de resposta e recuperação a desastres, como cheias e estiagens. O Fepdec é financiado por recursos estaduais, podendo receber apoio de parceiros de diferentes esferas governamentais.